Suspeito do crime da mala macabra já havia matado a própria mãe

Um crime brutal chocou Brasil e continua repercutindo nas redes sociais e veículos de imprensa. A Polícia Civil prendeu o suspeito de, supostamente, esquartejar sua companheira e esconder partes do corpo dentro de uma mala na rodoviária da cidade. Após investigações, o homem revelou a identidade da vítima, dando início à elucidação do caso.

Em 20 de agosto, funcionários da rodoviária sentiram um odor forte vindo de uma mala deixada no guarda-volumes. Ao abrir, encontraram o tronco de uma mulher. Dias antes, em 13 de agosto, membros do corpo já haviam sido encontrados em sacos de lixo na Zona Leste de Porto Alegre

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmou que os restos mortais pertenceram à mesma vítima identificada por exames de DNA

O autor do crime é o publicitário Ricardo Jardim, de 66 anos, com histórico criminal: ele já havia sido condenado por matar e concretar o corpo da própria mãe em 2015, também em Porto Alegre

Ele foi descrito pela polícia como “extremamente educado, frio e com perfil psicopata”

A vítima foi identificada como Brasília Costa, de 65 anos, manicure, natural de Arroio Grande, residente na Zona Norte da capital gaúcha. O suspeito e a vítima mantinham um relacionamento há cerca de seis meses

Motivações do crime: dinheiro e fraude

Investigadores apontam que a motivo principal foi financeiro: o suspeito tentou realizar saques com o cartão da vítima e usou o celular dela para se passar por ela entre amigos e familiares

O delegado afirmou que o autor agiu com caráter premeditado e calculado, aumentando a gravidade e crueldade do crime

O crime chama atenção pela frieza e metodologia: o homem utilizou disfarces, deixou documentos de terceiros para incriminar alguém e colou um bilhete com dados falsos em uma mala com o corpo dentro, possivelmente uma tentativa de despistar a investigação

A investigação sugere que o autor se inspirou no histórico “Crime da Mala” de 1928, ocorrido em São Paulo, quando um homem matou sua esposa e descartou o corpo dentro de uma mala na Estação da Luz

Ricardo Jardim foi preso preventivamente na noite de 4 de setembro, após ser identificado por câmeras de segurança da rodoviária e ter fugido do sistema penal desde abril de 2024

A polícia ainda busca localizar o crânio da vítima, que não foi encontrado até o momento.

Resumindo:

1. Perfil do suspeito

  • Nome: Ricardo Jardim, 66 anos, publicitário.
  • Histórico criminal: foi condenado em 2015 por matar a própria mãe e ocultar o corpo dentro de um armário concretado.
  • Situação penal: estava em liberdade desde abril de 2024, após progressão de pena, mas considerado foragido.

2. Detalhes sobre a vítima

  • Nome: Brasília Costa, 65 anos.
  • Profissão: manicure, natural de Arroio Grande (RS).
  • Relacionamento: mantinha um namoro de cerca de seis meses com o suspeito.
  • Circunstância: desapareceu dias antes da descoberta dos restos mortais.

3. Modus Operandi do “novo crime da mala”

  • O suspeito teria assassinado a vítima em casa, esquartejado o corpo e tentado se desfazer das partes em locais diferentes.
  • Tronco foi encontrado dentro de uma mala no guarda-volumes da rodoviária de Porto Alegre.
  • Outras partes já haviam sido localizadas em sacos de lixo na Zona Leste da capital.
  • Ele chegou a colar um bilhete falso com dados de outra pessoa na mala, numa tentativa de despistar os investigadores.

4. Motivação financeira

  • Ricardo usou o celular e o cartão bancário da vítima para realizar saques e enviar mensagens fingindo ser ela.
  • Investigadores acreditam que o objetivo era manter a aparência de que Brasília ainda estava viva para continuar lucrando financeiramente.

5. Comparação com o “Crime da Mala” de 1928

  • Em São Paulo, em 1928, o português José Pistone matou sua esposa e colocou o corpo em uma mala para tentar fugir de navio.
  • O caso entrou para a história como “o crime da mala”, sendo lembrado até hoje pela brutalidade e pela repercussão nacional.
  • A polícia acredita que Ricardo Jardim pode ter se inspirado nesse crime histórico para tentar despistar as autoridades.

6. Situação atual

  • O suspeito foi preso preventivamente em setembro de 2025.
  • Ele está detido e deve responder por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude.
  • O crânio da vítima ainda não foi localizado, o que mantém parte do caso em aberto.
Marcado:

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

REDES SOCIAS 💬

⇪ MAIS POPULAR ⇪